quarta-feira, 1 de julho de 2009

Ampulárias



1. Ampularídeos: Introdução

A anatomia e o funcionamento do organismo de uma pomacea são aspectos que talvez não prendam a atenção da maioria dos aquaristas. Mas quando se parte do seu comportamento, resistência surpreendente, capacidade de adaptação, e a importância das pomaceas em inúmeros ecossistemas de todo o planeta¹ – inclusive sistemas fechados como nossos aquários – aí sim conhece-se verdadeiramente as pomaceas.

[¹ - Muitos devem estar questionando essa afirmação visto que as pomaceas são tidas como pragas em algumas regiões do mundo, como o grave caso da proliferação da Pomacea canaliculata no sudeste asiático. No entanto, sabe-se que todas as situações em que pomaeas tornam-se pragas ocorrem devido a intervenção do homem na natureza.]

A mais comum delas é atribuir o nome ampulária como sinônimo de corbícula. Essa definição é completamente equivocada. Corbículas são moluscos bivalves dulcícolas, da família Corbiculidae, ordem Veneroidea, classe Bivalvia; ou seja, nada tem a ver com as ampulárias, família Ampullariidae, ordem Caenogastropoda (Mesogastropoda na literatura mais antiga), classe Gastropoda. Corbículas são moluscos neotropicais altamente adaptáveis, sendo introduzidos e estabelecidos com sucesso em várias regiões tropicais e subtropicais por todo o planeta. Inclusive em algumas regiões é vista como praga. Curiosamente, as corbículas são um dos únicos moluscos dulcícolas que toleram uma certa taxa de salinidade. Ou seja, tirando o fato de ambas serem moluscos dulcícolas, ampulárias e corbículas pouco têm em comum.
Todos os ampularídeos possuem algumas características em comum:
  • Sexo separado: ao contrário do que muitos pensam, ampularídeos não são hermafroditas; essa "lenda" provavelmente se deve ao fato da fêmea poder estocar o esperma do macho por um período que pode se estender por semanas ou meses;
  • Postura de ovos acima da coluna d’água, com exceção do gênero Marisa.
  • Respiração branquial e pulmonar;
  • Presença do opérculo;
  • Sifão respiratório. um órgão localizado no lado esquerdo, mais precisamente no lóbulo nucal na entrada da concha do ampularídeo, que quando contraído forma um tubo flexível. Isso permite que as ampulárias possam renovar o ar de seus pulmões continuando submersas, o que é muito vantajoso, visto que são muito vulneráveis quando fora d'água.
  • Longos tentáculos labiais.
  • Tendência a hábitos noturnos e fotofobia.

As ampulárias são encontradas na natureza em lagos, pântanos e alagadiços das regiões tropicais de subtropicais de todo o mundo, principalmente na América do Sul, América Central, centro-sul da África e sudeste asiático. Normalmente são águas com pouca correnteza e oxigenação, o que favoreceu o desenvolvimento do sifão respiratório e da respiração dupla. Como os habitats onde vivem as ampulárias localizam-se em regiões com estações secas e chuvosas, tais lagos e alagadiços podem vir a secar, expondo as ampulárias à total ausência de água. Para "driblar" essa situação adversa, os ampularídeos desenvolveram um opérculo córneo, feito principalmente de queratina, que permite que o animal permaneça com sua concha firmemente fechada, evitando assim a perda excessiva de umidade. Em seu habitat natural, na época da estiagem, o ampularídeo fecha sua concha com o opérculo, enterra-se total ou parcialmente na lama e entra num estado de "hibernação", até que as condições melhorem. O opérculo também é muito útil para que a ampulária defenda-se de eventuais predadores.

2. O gênero Pomacea

Os ampularídeos do gênero Pomacea estão entre os mais populares moluscos dulcícolas encontrados no aquarismo ornamental. O habitat desses moluscos do Novo Mundo se estende desde o sudeste dos Estados Unidos, toda a América Central, países do norte da América do Sul, ocorrendo em todo o território brasileiro até a bacia do Rio La Plata, na Argentina. Pomaceas podem ser encontradas também no sudeste asiático, onde foram introduzidas, desde o sul do Japão até a Indonésia.

A classificação do gênero Pomacea é algo complicado, dado que a maioria das espécies foram classificadas entre os séculos XVI e XVIII, levando em consideração apenas alguns detalhes da concha e variação de cores, sem um estudo anatômico mais aprofundado, análise da distribuição geográfica ou respeitando o fato de haver variantes dentro de uma espécie. Resultado: já foram descritas mais de 100 espécies pertencentes ao gênero Pomacea, mas na realidade esse número é bem menor. Para se ter uma idéia, no complexo Canaliculata foram descritas mais de 45 espécies; hoje em dia é sabido que se trata de uma espécie só, com seis sub-espécies, e mesmo assim algumas verdadeiramente idênticas (Pomacea doliodes e P. lineata, por exemplo.), o que fará que em breve o número se reduza ainda mais. O mesmo ocorreu e ocorre com o complexo Flagellata. Alguns autores estão procurando reclassificar o gênero para que não haja tantos equívocos, reduzindo o número de espécies para cerca de 50, e dividindo as espécies em complexos e subespécies, dessa vez respeitando a variabilidade de uma espécie e relacionamentos genéticos, utilizando-se de recursos de identificação mais confiáveis e modernos, como análise do DNA e cromossomos, morfologia interna, experiências com cruzamentos, etc.

A classificação mais atual do gênero Pomacea divide-o em dois sub-gêneros: Pomacea (pomacea) e Pomacea (effusa). Nesses dois sub-gêneros estão reconhecidas diversas espécies, porém algumas tão similares que provavelmente sejam uma espécie só, tornando então a classificação atual duvidosa e ainda sujeita à mudanças.

3. Identificando uma Pomacea

Como vimos acima, a classificação de espécies do gênero Pomacea é algo que ainda está em desenvolvimento. Detalhes da concha, como textura da superfície, cor, etc, são muitos superficiais para definir uma espécie.

A superfície da concha de uma pomacea pode ser lisa ou áspera, apresentando linhas de crescimento, por vezes podendo ocorrer uma certa maleabilidade, principalmente em indivíduos mais jovens. A concha apresenta forma de cone, com os espirais secundários arredondados e sempre partindo para a direita (é dito que pomaceas possuem uma concha "destra"). A abertura da concha é ovalada. No lado oposto da abertura da concha localiza-se o opérculo córneo. A concha pode apresentar diversas cores, entre o branco, amarelo, marrom escuro ao quase preto, com ou sem "bandas" (faixas escuras).

O corpo dos ampularídeos do gênero Pomacea apresenta tentáculos cefálicos e labiais longos, além da característica mais significativa do gênero: a presença de um extenso sifão respiratório, que se estende por até 2 vezes e meia o comprimento do animal. O corpo pode apresentar colorações que variam do cinza claro ao amarelado, com ou sem pontos escuros. Todas as pomaceas colocam seus ovos seus ovos acima da coluna de água.

4. O aquário

Pomaceas são animais rústicos e resistentes, não sendo tarefa difícil mantê-las saudáveis em boa parte dos aquários comunitários. Calcula-se cerca de 10-15 litros de água para cada ampulária de tamanho médio. É aconselhável que o aquário possua tampa para evitar "passeios" noturnos, embora ampularídeos possam resistir emersos por várias horas - ou dias. Uma coluna de ar de aproximadamente 5 cm entre a superfície da água e a tampa é necessária, caso contrário a pomacea não irá conseguir captar oxigênio do ar, e como sua respiração branquial é insuficiente, ela literalmente irá morrer afogada. Áreas de sombra são recomendáveis, embora ampulárias sejam absurdamente míopes, seus olhos possuem capacidade de captação de luz e indivíduos albinos irão sentir-se mais confortáveis com regiões onde possam abrigar-se da claridade. O substrato deve ser preferencialmente arenoso, sem pontas/arestas afiadas que possam ferir o animal. O mesmo vale para pedras, troncos ou qualquer outra decoração presente no aquário.
Não é recomendável manter ampulárias em aquários exclusivamente destinados à reprodução de peixes. Além de algumas espécies de peixes apresentarem um comportamento extremamente territorial/agressivo na época de reprodução (como boa parte dos ciclídeos), podendo ferir gravemente a pomacea, esta possui uma tendência a devorar ovos de peixes, chegando a dizimar uma ninhada inteira, sendo indiferente aos ataques dos pais cuja espécie não atinja grandes dimensões (Apistogramma sp., por exemplo).

Pomaceas convivem muito bem com a maioria dos peixes, sendo completamente inofensivas para com outros habitantes do aquário. Nos casos de incompatibilidade entre peixes e ampulárias, é sempre esta que sai em desvantagem. Alguns peixes podem desde "divertir-se" mordiscando os tentáculos das pomaceas, até arrancando pedaços do animal, acabando por matá-lo. Alguns peixes que podem atacar ampularídeos são:

  • Botia sp.;
  • Baiacús dulcícolas (Tetraodon sp.);
  • Alguns peixes-gato, como Bunocephalus sp. e Leiocassis sp.;
  • Alguns ciclídeos africanos, como Pseudotropheus sp. e Melanochromis sp.;
  • Ciclídeos americanos de médio-grande porte (oscar, jurupari);
  • Algumas espécies de Apistogramma sp.;
  • Vários anabantídeos, como Betta sp. e Trichogaster sp.;
  • Vários ciprinídeos, especialmente lábeos (Epalzeorhynchus sp. e Morulius sp.), mas
  • também kinguios, carpas e barbos.

5. Parâmetros e qualidade da água

Pomaceas são animais surpreendentemente resistentes. Elas conseguem sobreviver em águas com níveis de poluição, amônia e nitritos praticamente absurdos, que a grande maioria dos peixes e invertebrados não conseguiria resistir por muito tempo. No entanto, pomaceas não são "invencíveis", e podem vir a desenvolver doenças e morrer prematuramente se não forem mantidas em condições no mínimo respeitáveis para garantir sua qualidade de vida. Isso significa água limpa, manutenção regular, trocas parciais de água frequentes, estabilidade dos parâmetros, etc.

Ampularídeos necessitam de uma concentração de cálcio mínima para desenvolverem e manterem suas conchas saudáveis, caso contrário elas se tornam frágeis e quebradiças, levando o animal à morte. Há quem diga que pomaceas não sobrevivam em pH ácido, o que não é totalmente verdade, já que o responsável pela concentração de cálcio é o GH (dureza geral), que pouco tem relação com o pH. Porém um GH alto é relativamente raro em águas ácidas, ocorrendo muito mais freqüentemente em águas alcalinas, conseqüentemente, na maioria das vezes ampulárias conseguem viver melhor em águas alcalinas. De qualquer forma, pomaceas conseguem tolerar uma faixa de pH entre 6.5 a 8.8, sendo mais recomendável uma faixa de pH tendendo a neutro (7.0).

O parâmetro mais importante para as ampulárias sem dúvida é a temperatura. É a responsável pela atividade metabólica, reprodutiva, desova, velocidade de crescimento e do ciclo de vida.
Embora as pomaceas sejam bastante tolerantes a variações bruscas, temperaturas extremas podem matá-las em questão de horas. No caso da Pomacea canaliculata e P. bridgesii, temperaturas acima de 32° são potencialmente fatais; sobrevivem de 15-20 dias em 0°C, 2 dias em -3°C e não mais que 6 horas em -6°C. A P. paludosa, em temperaturas acima dos 40°C morre em 1 a 4 horas. Sua vida é reduzida para alguns dias quando submetida a temperaturas menores que 5°C.

Entretanto, a temperatura ideal para manter ampulárias é na faixa entre 24 e 28°C. Em temperaturas mais baixas (24-25°C), os movimentos graciosos das ampulárias não serão tão freqüentemente observados, a atividade sexual ficará bastante reduzida ou quase nula; por outro lado, sua expectativa de vida será notavelmente aumentada (para quatro anos ou mais), ela se alimentará menos, e conseqüentemente defecará menos.

Temperaturas mais altas (27-28°C) aumentam o metabolismo conseqüentemente a atividade, apetite e atividade reprodutiva do ampularídeo. Por outro lado, ela defecará bastante e terá seu tempo de vida bastante reduzido, de 4 anos para cerca de um ano.

6. Alimentação

Ampulárias são relativamente fáceis de alimentar. Contudo, deve-se oferecer uma grande variedade de alimentos a fim de garantir a qualidade de vida do animal e sua longevidade, bem como evitar doenças. Pomaceas em geral irão preferir uma dieta vegetariana, portanto verduras e legumes como cenoura, alface, batata, pepino, etc, serão bem recebidos. Entretanto, as pomaceas são onívoras e necessitam de alimentos de origem animal como fonte de proteínas. Para satisfazer tal necessidade, pode-se oferecer também ração para peixes e comida congelada. Eventualmente as pomaceas podem alimentar-se de ovos, vegetais em decomposição, ou ainda cadáveres de peixes e invertebrados.

A variedade na alimentação é muito mais importante que a quantidade. Embora as causas da grande maioria (senão todas) as infecções internas que ocorrem em ampularídeos sejam desconhecidas, muitos autores atribuem à carência ou excesso de nutrientes como causadores de muitas moléstias. Isso quer dizer que, se for oferecido uma grande quantidade de proteínas, por exemplo, o sistema digestivo do animal pode não conseguir metabolizar tal quantidade e debilitar-se; o mesmo ocorre na ausência de qualquer fonte de proteína.

Quase todas as pomaceas são algueiras, preferindo as algas verdes e filamentosas, entretanto, a maioria aprecia também comer plantas aquáticas vivas, com exceção da Pomacea bridgesii, que só irá se alimentar de folhas sadias se não houver nenhuma outra fonte de alimento. Devido a essa característica, a Pomacea bridgesii é amplamente utilizada no combate à algas em aquários plantados.
Uma "lenda da aquariofilia", talvez difundida pelo fato das ampulárias ingerirem uma grande variedade de matéria orgânica, atribui à elas o apetite por fezes, sejam delas mesmas ou de peixes e/ou outros inventebrados. Essa informação é absurda e equivocada, ampularídeos não se alimentarão de excrementos, mesmo que não haja nenhuma outra fonte de comida. Na total ausência de alimento em um aquário, ampularídeos costumam fazer o que fariam na natureza: migrar em busca de melhores condições de sobrevida. Isso significa que, quando estiver realmente com fome, a ampulária certamente irá tentar fugas do aquário na busca por alimento.

Há quem utilize as pomaceas na função de uma "equipe de limpeza" para aquários de água doce. Dessa forma a aquisição desses moluscos torna-se tentadora, visto que as pomaceas em geral possuem um grande apetite, um "cardápio" variado, não costumam ser "enjoadas", e podem devorar uma grande quantidade de detritos orgânicos indesejáveis num aquário: cadáveres, restos de ração, etc. Contudo, pomaceas só irão alimentar-se fartamente se forem mantidas em temperaturas mais altas, caso contrário, seu apetite é escasso ou quase nulo. Em temperaturas elevadas, o metabolismo da pomacea se acelera, e com ele sua demanda de energia - assim como seu apetite - aumenta. Consequentemente, a pomacea irá defecar muito também. Algumas literaturas especializadas afirmam que as fezes das ampulárias, embora sejam produzidas em grande quantidade, são "menos tóxicas" que as fezes dos peixes. Essa afirmação é controvérsia, senão duvidosa, pois há autores que negam tal teoria. De qualquer forma, qualquer excremento, seja mais ou menos tóxico, não deixa de ser matéria orgânica que aumentará os níveis de amônia e nitrito, e que em grande quantidade pode comprometer a qualidade da água do aquário, causando danos a peixes e invertebrados.

7. Reprodução

Ao contrário do que muita gente pensa, nem todos os caramujos são hermafroditas, e os ampularídeos são apenas um exemplo disso. Entretanto, a diferenciação do sexo das ampulárias geralmente é uma tarefa complicada, pois deve-se observar o complexo peniano presente nos machos e ausente nas fêmeas.

Identificando o sexo de uma Pomacea

1. Retire a pomacea da água. Provavelmente o reflexo dela será se recolher em sua concha.
2. Deixe-a com a entrada da concha apontando para o chão. Com um pouco de paciência e sorte (dependendo da “timidez” da ampulária), a tendência é que o animal relaxe, exibindo o pé e a cabeça.
3. Quando a pomacea estiver com o corpo para fora, pode-se tentar induzi-la a “abaixar a cabeça”, exibindo o lóbulo nucal. Isso pode ser feito aproximando uma superfície qualquer ou a própria mão. Como não é confortável para a ampulária ficar “pendurada” pela concha, a tendência é que ela tente alcançar a superfície para apoiar-se.
4. Ao observar o lóbulo nucal, pode-se observar o sifão respiratório no lado esquerdo, e no lado direito, uma “bolinha” (o complexo peniano), caso a pomacea seja um macho. Se a protuberância for inexistente, então trata-se de uma fêmea.

As pomaceas, bem como a maioria dos caramujos, são extremamente prolíficos, não sendo tarefa difícil induzi-los à reprodução. A primeira coisa a fazer é possuir um casal (óbvio). Em segundo lugar, oferecer condições favoráveis para que as ampulárias reproduzam. Isso significa temperatura alta, alimentação farta e variada, e uma coluna de ar de 8-10 cm para facilitar a desova, evitando que a pomacea se aventure para fora do aquário na busca de um bom lugar para desovar. Se essas condições forem satisfeitas, pode-se retirar várias ninhadas por mês. Alguns criadores consideram que a atividade reprodutiva das pomaceas torna-se acentuada na primavera.
Após a cópula, a fêmea emerge da água a fim de desovar, geralmente à noite. Todas as pomaceas botam seus ovos acima da coluna d’água. Os ovos recém colocados são úmidos e adesivos, para facilitar a montagem do ninho, mas em poucas horas sua casca torna-se rígida. Os ovos devem permanecer úmidos, porém jamais podem ser molhados/submersos, nesse caso os ovos não vingam e os embriões morrem afogados. Em duas a quatro semanas – dependendo da temperatura – os ovos eclodem, liberando os filhotes na água.

Ao caírem na água, os filhotes, verdadeiras miniaturas dos pais, já iniciam sua vida buscando alimento. Nas primeiras semanas, os filhotes da pomacea alimentam-se de toda e qualquer matéria orgânica, o que é facilmente encontrado num aquário já estabilizado. Depois de crescidos, comem o mesmo que seus pais. Aliás, estes dificilmente irão devorar os filhotes, a menos que não haja outra fonte de alimento.


8. Considerações finais

As ampulárias do gênero Pomacea são provavelmente os invertebrados mais interessantes de se manterem em aquários. São graciosas, pacíficas e possuem um toque de exotismo. São incrivelmente resistentes, fortes e adaptáveis, contrariando sua aparência delicada. Especialmente a Pomacea bridgesii é uma excelente algueira e auxilia na limpeza do aquário alimentando-se de restos de comida e outros tipos de matéria orgânica. Há quem as ache feias, esquisitas ou ainda "nojentas", mas isso ocorre provavelmente por não terem tido a oportunidade de conhecê-las e apreciá-las.

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